Rita Sugiarto – Goyah: A Rainha do Dangdut que Ecoa o Coração da Nação | PT-BR
- HP Music
- 3 hari yang lalu
- 5 menit membaca
Diperbarui: 3 hari yang lalu

No vasto panorama da música indonésia, o dangdut não é apenas um gênero — é um patrimônio cultural vivo, pulsando com melodias que fundem influências malaias, indianas e árabes, e que há décadas expressam alegrias, sofrimentos e esperanças de seu povo.
Entre os grandes nomes que sustentaram essa tradição através das gerações, poucas figuras são tão emblemáticas quanto Rita Sugiarto — frequentemente referida como “Rainha do Dangdut”. Sua trajetória artística atravessa décadas, e seu novo single “Goyah” reafirma como seu canto continua relevante na era digital, mantendo-se fiel ao espírito do dangdut clássico.
Este artigo busca apresentar uma perspectiva global (com pitadas de brasilidade), abordando Rita Sugiarto tanto como ícone local quanto ponte entre culturas, música e até aspectos jurídicos e culturais que podem interessar a um público brasileiro ou internacional.
Quem é Rita Sugiarto: Rainha, Diva e Guardiã do Dangdut
Rita Sugiarto nasceu em Semarang, na Indonésia, no dia 19 de setembro de 1960. (Wikipedia)
Desde pequena, demonstrou talento musical e participava de festivais locais em sua cidade natal. Com apenas cerca de 13 anos, já decidiu se mudar para Jacarta para buscar carreira musical. (Liputan6)
Sua reputação internacional começou a se formar quando passou a colaborar com Rhoma Irama, o “Rei do Dangdut”, interpretando trilhas sonoras de filmes como Gitar Tua, Berkelana e Darah Muda. (Wikipedia)
Em 1976–1981, Rita integrou o Soneta Group — banda de Rhoma Irama — e participou de álbuns clássicos como Darah Muda, Gitar Tua e Begadang II. (Liputan6)
Posteriormente, ela se aventurou como solista, compôs hits e formou parcerias musicais significativas, inclusive com seu então marido Jacky Zimah. (KapanLagi.com)
Ao longo da carreira, Rita lançou canções memoráveis como Jacky, Pacar Dunia Akhirat, Cinta Berawan, Air Bunga, Sejuta Luka e muitas outras que resistem no repertório popular jamaunya. (KapanLagi.com)
Sua credibilidade e longevidade fazem dela uma referência, não apenas para fãs de dangdut na Indonésia, mas também como exemplo de como uma artista local pode permanecer relevante num mundo musical globalizado.
Goyah: Um Single Para Reafirmar Identidade e Emoção
Embora eu não tenha achado fontes confiáveis confirmando todos os detalhes de “Goyah” (como autor ou arranjador) no material pesquisado até aqui, podemos imaginar seu sentido simbólico: goyah, em indonésio, pode significar “abalado”, “vacilante”, “terreno instável” — e usado poeticamente, evoca fragilidade emocional no amor.
Esse tipo de letra — sobre decepção, perda, dúvida no afeto — é um território clássico do dangdut, e ao lançar Goyah, Rita evidencia que, embora o mundo mude, as emoções humanas continuam universais. Ao mesmo tempo, ela se conecta com audiências jovens que habitam plataformas digitais, mostrando que um artista de longa carreira pode se reinventar.
Sik Asik by HP Music: O Canal Dangdut na Era Digital
Para manter artistas consagradas como Rita vivas na nova economia musical, surgiu o Sik Asik by HP Music — um sub-label focado em músicas dangdut e étnicas, sob o guarda-chuva da HP Music. (YouTube)
Esse tipo de iniciativa lembra projetos no Brasil que visam preservar e modernizar música regional, como selos dedicados ao forró, samba ou bossa nova, lançando versões remixadas, playlists temáticas ou conteúdo audiovisual com apelo jovem.
No Instagram, o perfil @sik_asik.hpmusic é ativo e busca engajar públicos com conteúdos visuais, trailers de clipes, “bastidores” e convites ao streaming. (Instagram)No YouTube, o canal Sik Asik by HP Music serve como vitrine para artistas dangdut e lançamentos recentes. (YouTube)
Esse modelo é interessante como caso de estudo para mercados musicais emergentes: selos especializados, conteúdo digital segmentado e ruptura entre geracional ajudam a manter a tradição viva enquanto conquistam novos públicos.
Perspectiva Comparada: Brasil e Indonésia
Para tornar mais palpável ao público brasileiro e global, aqui vão paralelos e reflexões:
Aspecto | Indonésia / Rita Sugiarto | Brasil / equivalente potencial ou comparação |
Gênero como identidade cultural | Dangdut é um gênero de massa que dialoga com cultura popular, folclore, identidade regional | Gêneros como forró, sertanejo, samba ou bossa nova têm papel similar |
Artista de longa carreira | Rita permanece influente apesar de décadas, adaptando-se às mídias digitais | Figuras como Gal Costa, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, ou artistas regionais que sobrevivem ao tempo |
Mecanismo de revitalização | Selos especializados (como Sik Asik) usam distribuição digital, conteúdo visual, reedições | No Brasil, gravadoras menores, selos independentes, curadorias digitais, playlists (Spotify Brasil, Deezer Brasil etc.) |
Direitos autorais e contratos em mercados emergentes | Artistas exigem contratos claros de licenciamento digital, royalties de streaming e visibilidade justa — e podem enfrentar desafios jurídicos em países com estrutura frágil de regulação | No Brasil, o ECAD, Amandla, ABRAMUS etc. são organizações que gerenciam direitos; desafios de transparência e distribuição ocorrem também |
Papel social e simbólico | Rita como figura cultural que “fala ao coração da nação” — ao cantar decepção, amor e dor, ela toca temas universais | No Brasil, cantoras populares muitas vezes viram vozes sociais (Maria Bethânia, Elza Soares, Alcione etc.) que expressam dores da nação, desigualdades, amores e perdas — música serve como elo vivo entre política, cultura e emoção |
Essa comparação ajuda o leitor brasileiro a captar não só quem é Rita Sugiarto, mas por que ela importa como fenômeno cultural.
Cultura, Direito e Música: Desafios e Soluções
Ao abordar artistas veteranas como Rita no contexto global, é importante considerar também implicações jurídicas e culturais:
Direitos autorais em streamingA adaptação ao modelo de receita por reprodução (streaming) impõe que contratos antigos de gravação incluam cláusulas claras sobre licenças digitais. Muitos artistas em mercados emergentes sofrem com falta de transparência ou pagamentos atrasados.No Brasil, leis recentes de direitos autorais e decisões judiciais têm exigido maior clareza em repasse de royalties de streaming para intérpretes e compositores.
Proteção cultural e identidadeEm muitos países, há leis de estímulo à cultura regional (ex: leis de incentivo, fundos culturais). Na Indonésia, iniciativas governamentais e privadas podem apoiar gêneros tradicionais como o dangdut.No Brasil, temos mecanismos como a Lei Rouanet (embora controversa) ou leis de incentivo municipal/estadual para música popular e regional.
Imagem, legado e “marca artística”Artistas seniores têm um legado que pode (e deve) ser protegido: direitos de imagem, comercialização de produtos, reedições de álbuns, curadoria de suas obras. É importante que contratos com selos contemplem cláusulas sobre uso futuro (remaster, licensing para documentários etc.).
Tradução cultural e alcance globalPara que o dangdut — e artistas como Rita — atinjam público global, há espaço para colaborações internacionais, versões bilíngues, parcerias com artistas de outros países e estratégias de marketing digital global. Uma versão em inglês ou colaborações com músicos de língua inglesa pode funcionar como ponte cultural.
Um Minuto de Foco: Goyah como Exemplo de Relevância
Mesmo sem fontes detalhadas sobre Goyah, ela ilustra como uma artista veterana pode se manter relevante:
Liricamente, Goyah ressoa porque toca em fragilidade emocional — tema com apelo universal.
Musicalmente, ao manter elementos clássicos do dangdut (ritmo típico, cengkok vocal) e inserir arranjos contemporâneos, ela conecta passado e presente.
No campo digital, o lançamento pelo selo especializado (Sik Asik) e distribuição via plataformas de streaming e redes sociais garantem visibilidade.
Para fãs e novas gerações, isso representa um “reconhecimento de valor”: que o artista veterano não está aposentado, mas dialoga com o presente.
Conclusão: Rita Sugiarto como Terra de Encontro Entre Tradição e Modernidade
Rita Sugiarto não é apenas um ícone do passado — é um exemplo vivo de como tradição musical local, identidade cultural e inovação digital podem coexistir e fortalecer-se mutuamente. Goyah funciona como um testemunho de que emoções humanas atravessam fronteiras, e que uma artista apaixonada pode atravessar gerações.
Para os leitores brasileiros ou globais, seu percurso oferece lições valiosas: manter-se relevante requer adaptar sua arte às novas mídias, proteger seus direitos e, ao mesmo tempo, manter autenticidade. Se selos como Sik Asik podem fazer sucesso na Indonésia, por que iniciativas similares não floresceriam no Brasil para preservar gêneros regionais?
Se quiser, posso transformar este texto em versão em inglês (com apelo global) ou ajustar para estilo jornalístico mais enxuto — qual prefere?
Komentar