Quando a Inveja Vira Música (PT-BR)
- HP Music
- 15 Okt
- 3 menit membaca
Quando a Inveja Vira Canção: o som do “quando vai ser minha vez?

Tem dia que a gente abre o Instagram e parece que o mundo inteiro tá brilhando, menos a gente.Gente sorrindo, casa nova, hit estourado, céu de fim de tarde — tudo parece mais bonito do outro lado da tela.
Você respira fundo, comenta “arrasou!”, e lá no fundo uma voz pequena pergunta:“E eu? Quando é que chega a minha vez?”
Essa pergunta não te faz fraco.
Te faz gente.
Porque ser gente, no Brasil, é isso: rir do sucesso do outro, mas também sentir aquela pontinha de dor boa — aquela invejinha mansa que não quer destruir, quer inspirar.
Quando a comparação vira melodia
Às vezes, a inveja não grita. Ela canta.
Um samba baixo, meio triste, que diz: “eu também quero dançar essa música”.
É o mesmo tom de Liniker em “Lili” (ouça aqui):
“Quero o amor que me prometeram / Mas sem ser promessa vazia.”
Não é raiva. É saudade de algo que ainda não aconteceu com a gente.
E tudo bem. Porque até a inveja, no fundo, é uma forma de amor — amor pelo que a gente ainda não viveu.
Inveja boa existe — e mora dentro da gente
Os psicólogos chamam de inveja benigna.A gente, no Brasil, chama de vontade de chegar lá também.
É o sentimento que faz o pagodeiro ensaiar mais, a artista independente gravar no quarto, o poeta subir no palco tremendo, o jogador treinar debaixo de sol.
Como canta Emicida em “AmarElo” (veja o clipe):
“Permita que eu fale, não as minhas cicatrizes / Elas são pontes e não cicatrizes.”
Essa linha bate fundo porque diz o que o Brasil sente: a dor também é impulso.
E essa mesma verdade cruza oceanos — está também em “Pantas Bahagia” do indonésio Dewanda Pratama, um som leve e sincero que repete:
“Tak apa sekali lelah, bukan berarti kau kalah.”(“Tudo bem se cansar uma vez — não quer dizer que você perdeu.”)
Parece distante, mas é o mesmo coração batendo: o que busca paz sem deixar de sonhar.
Aprender a sentar com o sentimento
O segredo não é calar o incômodo. É sentar com ele.
Tomar um café, olhar pra dentro e perguntar:
“Tá, se eu quero isso… qual o meu primeiro passo pequeno?”
É assim que a gente transforma comparação em coragem.
Do mesmo jeito que Marisa Monte transforma melancolia em harmonia em “Ainda Bem” (ouça aqui): um sussurro que lembra: “você ainda vai viver o que sonhou”.
Onde emoção vira som: o jeito HPMusic.id de sentir
No HPMusic.id, a gente acredita que emoção é trilha sonora.
Que sentir inveja, saudade ou medo também pode ser arte —basta afinar o ouvido pro que o coração quer dizer.
Aqui, Brasil encontra o mundo:
de Emicida a Dewanda Pratama,
de Marisa Monte a vozes independentes da Ásia,
tudo se conecta num mesmo refrão:
a dor que você sente é a ponte pro sonho que ainda vem.
No fim das contas…
Quer seja funk, MPB, trap ou axé — o Brasil inteiro canta a mesma melodia:
toda inveja, se escutada com o coração, vira vontade de viver melhor.
Porque atrás de cada
“Por que não eu?”
sempre existe um“
Talvez eu… daqui a pouco.”
Nota Final
Da próxima vez que o peito apertar vendo alguém brilhar, não fecha o app — escuta o som.Esse friozinho aí dentro não é inveja feia.É o teu coração afinando pro próximo verso da tua própria canção.
Deixa tocar.
Porque o refrão da tua história ainda vem.
#HPMusicBrasil #InvejaBoa #MúsicaEEmoção #CrescimentoPessoal #MPBContemporânea #AmarElo #Liniker #Djonga #BaianaSystem #MarisaMonte #PantasBahagia #DewandaPratama #HPReflexões


























































Komentar